5 de abr. de 2013

DESAFIANDO O PARADIGMA

acritica.uol.com.br
Ousadia tem sido a marca de Jorginho desde que assumiu o Flamengo. Muitos podem contestar suas alteações constantes, outros podem ainda condenar a ausência de um padrão definitivo ou ainda, discordar de seus ideais táticos. Mas ninguém poderá afirmar que o treinador é conservador.
Há uma fórmula empregada e repetida pela maioria dos técnicos quando chegam em seus clubes. Primeiro, é preciso observar quem são os líderes e mantê-los intactos sob pena de serem boicotados. Segundo, manter o esquema de jogo de seus antecessores para que os jogadores não sintam o impacto da mudança repentina. Terceiro, lançar alguns atletas encostados durante os jogos a fim de gerar cofiança nos mesmos e, ao mesmo tempo, angariar apoio destes; isso pode ser importante em algum momento.
Jorginho não seguiu o passo-a-passo da segurança. Preferiu, ao contrário, mexer inúmeras vezes no time titular e no banco de reservas. Ibson, por exemplo: já foi titular, reserva e no último jogo sequer viajou com o grupo. Alex Silva foi recuperado pelo treinador, voltou a jogar e agora "dá um tempo" para descançar a cabeça.
Não sei se vai dar certo, nem pretendo arriscar um palpite. Previsão do futuro não é para analistas da bola. Vejo o momento, o instante em que se dá o acontecimento, e junto fatos para tentar uma conclusão. Torço para que tudo dê certo, afinal representaria uma alternativa para as mesmices metodológicas dos antigos "professores".

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