21 de abr. de 2013

TORPEZA OU NOBREZA?

São muitas as variáveis que precisam convergir para que o Flamengo consiga se classificar na Taça Rio. Primeiro, o Fluminense precisa perder do Bangu logo mais; segundo, o TJD precisa emitir decisão favorável ao clube; terceiro, o time precisa vencer o Duque de Caxias em provável jogo remarcado.
Sinceramente, torço para que o Flamengo consiga se classificar e, além disso, conquiste o campeonato estadual. Antes que me acusem de parcialidade, adianto o motivo da minha torcida. Uma possível conquista do rubronegro representaria a esculhambação total de uma competição que, a cada dia, se mostra mais esvaziada.
O time da Gávea não demonstrou em momento algum na Taça Rio que merecia essa classfificação. Excetuando-se o clássico contra o Fluminense, quando venceu com autoridade, o time de Jorginho teve atuações pífias. Uma classificação no tapetão seria uma grande injustiça.
Não quero entrar no mérito da ação judicial a qual, aliás, considero até justa. Não pode haver influências externas em decisões de árbitros, simplesmente porque a regra do jogo não permite. O que pretendo discuir aqui é a forma empreendida pelo Flamengo para conseguir seu objetivo. Se dentro de campo não foi capaz de vencer o Duque de Caxias, fazê-lo no tribunal é esportivamente vergonhoso.
É preciso saber qual o verdadeiro motivo que move o clube. Se pretende demonstrar que há ilegalidades na comissão de arbitragens, a causa é nobre. Por outro lado, se o objeitvo é alcançar a classificação para as semifinais, o motivo é torpe.

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