A iminente, se não certa, saída de Ibson do Flamengo revela o quanto o futebol pode ser lucrativo para quem sabe negociar. A quantia exorbitante do salário deste jogador é só a ponta do iceberg. A questão maior é o quanto levam de comissões e fatias os intermediadores. São esses que encarecem o mercado da bola.
Quando Ibson retornou para o Flamengo, chegou com status de grande ídolo e esperança de dias melhores para a gestão Patrícia Amorim. Não foi bem o que aconteceu. O time não engrenou nas competições que disputou e acabou o ano de forma medíocre.
Pelo que me lembro, Ibson jamais foi um grande jogador, desses que fazem chover. Pelo contrário: o considero um atleta mediano e que não merecia todo o valor que lhe foi atribuído. A favor do meia conta apenas o fato de ser prata da casa, o que não o torna imune às críticas.
Ibson é apenas mais um caso que exemplifica como os profissionais do mercado da bola especulam para ganhar. De um jogador mediano, o atleta foi alçado ao status de craque supervalorizado. Agora, sem espaço na folha salarial do clube, Ibson está dizendo adeus.
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