31 de mai. de 2013

DEVE HAVER MOTIVOS

 
Assistindo televisão me deparo com uma peça publicitária estrelada por Túlio Maravilha. No comercial, o ídolo aparece, mudo, ao lado de uma simpática senhora que anuncia ofertas imperdíveis. A única tarefa do goleador é imitar um gestual com as mãos que ficou famoso na citada peça.
Para falar a verdade, lembro pouco das ofertas e sequer sei o nome do supermercado. O que me chamou a atenção mesmo foi o sentimento patético que tomou conta de mim. Ao ver o ídolo maior de uma geração carente de títulos, lembrei-me de como pode ser dura a vida de ex-futebolistas. Mais do que isso, me dei conta de que o projeto dos mil gols está caindo no ridículo.
A postura da diretoria do Botafogo, pouco preocupada com o assunto, contribui em muito para tal descrédito. Dirão alguns que o fechamento do Engenhão é o maisor empecilho, pois não há palco para a realização do jogo histórico. Direi eu que não passa de falácia. O Botafogo está postergando o tal projeto e tomando-o como se não fosse dele. Pode até ser que a gestão alvinegra tenha seus motivos plausíveis para agir assim. Contudo, é preciso habilidade para se conduzir a questão.
Túlio é ídolo de muitos, mesmo que seus mil gols sejam alvo de desconfiança até mesmo de alvinegros. Tratar seus craques com respeito é algo que a atual direção sempre fez. Então porque o projeto "mil gols" não é levado adiante? Por quê a diretoria silencia diante do assunto? Deve haver motivos...

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