27 de jul. de 2013

POLÍTICA E CRIME

lancenet.com.br
A demissão de Adalberto Baptista não traz nada de novo à rotina do futebol. O dia-a-dia é sempre assim: contratações, resultados e demissões. A lógica que rege esse esporte é a mesma que rege o capitalismo em geral. Só sobrevivem os que apresentam números postivos.
Dessa maneira é que mais uma demissão no São Paulo não surpreende. O time vai muito mal, como nunca esteve nos últimos anos. Estivemos acostumados a ver o tricolor paulista em decisões importantes durante um bom tempo. Nem mesmo as supostas ameaças de morte a Adalberto, denunciadas pelo presidente Juvenal Juvêncio, trazem algo de extraordinário para o futebol.
Neste episódio não há nada a se acrescentar além dos lamentos corriqueiros. É preciso que se investigue com rigor as denúncias de Juvenal. Ameças de morte constituem crime, e como tal, devem ser esclarecidos. Quantas vezes, meus amigos, vocês viram ameaças a jogadores, dirigentes ou técnicos serem investigadas e os culpados punidos?
É inadmissível que tais influências sejam exercidas nos clubes, embora a culpa de tais atos seja dos próprios dirigentes. São eles que alimentam a participação de pessoas estranhas ao meio em troca de apoio político nas arquibancadas. Essa postura amadora culmina em absurdos como esse do caso Adalberto Baptista.

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