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Cris construiu uma carreira vitoriosa. Esse fato é inconstetável. Afinal, o que dizer de um jogador que foi campeão brasileiro pelo Cruzeiro (2003); que jogou por oito anos no Lyon e por lá conquistou quatro vezes a liga francesa; que tem em seu currículo uma copa do mundo (2006)?
Hoje, aos 36 anos, o zagueiro chega ao Vasco com a árdua tarefa de provar que ainda pode ser útil. Sua estreia foi a pior possível. O que pode ser mais trágico para um defensor do que falhar em um lance capital? Cris começou com o pé esquerdo.
Mas não é por isso que o jogador suscita dúvidas e receios. Claro que a fatídica furada contra o Grêmio tem um peso extraordinário, mas não é só isso. Cris teve uma passagem medonha pelo tricolor gaúcho, seu último clube. Foi expulso duas vezes na Libertadores e cometeu um pênalti contra o Santa Fé, clube colombiano que eliminou o time dos pampas. O torcedor gremista jamais perdoará o zagueiro.
Talvez seja fácil criticar Cris após a falha de sábado, mas o fato é que sua contratação me pareceu equivocada. Não apenas por causa de um lance isolado. A análise que faço é sobre a trajetória recente do jogador e esta, indiscutivelmente, está em uma linha descendente.
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