O ano de 1999 não traz lembranças tão agradáveis ao torcedor tricolor, afinal ninguém gosta de disputar a terceira divisão de um Brasileirão. Por outro lado, a conquista do torneio possibilitou a ascensão do Fluminense e o consequente retorno à elite através da criação da Copa João Havelange em 2000. Os meios para essa operação são questionáveis, mas os méritos da conquista são irreparáveis.
A Série C do Campeonato Brasileiro de 1999 foi disputada por 36 times que foram divididos em seis grupos. A competição teve início em 28 de Agosto e durou até 23 de Dezembro, data do confronto reproduzido acima, contra o Náutico, no Estádio dos Aflitos, em Recife. A narração é de João Guilherme.
Para esse jogo, o time começou com: Diogo, Flávio, Émerson, Alexandre Lopes e Paulo César; Marcão, Válber, Marco Brito e Yan; Magno Alves e Roger. Foi deste último os dois gols da vitória por 2 x 1 que determinou o título para o Fluminense. Roger era apenas um menino, iniciando uma promissora carreira.
O grande nome do time, contudo, estava no banco de reservas. Carlos Alberto Parreira, técnico campeão mundial de 1994, aceitou o desafio de reconduzir seu clube de coração ao lugar de onde jamais deveria ter saído. Com Parreira, vieram o preparador físico Moracy Santana, o auxiliar Américo Faria e o médico Lídio Toledo, todos oriundos da seleção brasileira.
O tricolor disputou 22 jogos na série C e conquistou 15 vitórias. Além disso, o time sofreu 4 derrotas e empatou 3 vezes. Uma página complicada na história do Fluminense mas que, ao mesmo tempo, ensinou lições importantes para o clube. Após o fatídico ano de 1999, o Fluminese conquistou três títulos nacionais.
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