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Se o gol é o instante de maior excitação para o atacante, o pênalti é o equivalente para o goleiro. Não há arqueiro que não sonhe em defender a fatal cobrança em uma decisão de campeonato. É o momento de glória, o auge. O goleiro é um sofredor solitário e desfruta de poucas oportunidades para se regozijar.
Diego Cavalieiri, ao parar Marcel, do Criciúma, atingiu a expressiva marca de dez pênaltis defendidos com a camisa tricolor. São trinta jogos pelo Fluminense, o que torna o feito bastante interessante. Cavalieiri pegou 1/3 das cobrança contra sua meta. Ele está longe de ser o maior defensor de pênaltis da história do futebol, mas ainda assim merece registro.
Os maiores ídolos de Cavalieiri são Taffarel e Dida. Não era para menos: ambos são reconhecidos mundialmente pela habilidade de defender penalidades. Além disso, têm em sua personalidade a frieza como característica. O goleiro do Fluminense também carrega consigo tal temperamento, o que aliás todo goleiro deveria fazer. Não há posição que exija mais compenetração.
Se compararmos Diego Cavalieiri com dois grandes ídolos tricolores, Castilho e Paulo Vítor, veremos que a média de gols sofridos do atual goleiro supera as de seus predecessores. De acordo com o site www.fluzao.info, enquanto Castilho tem média de 1.11 e Paulo Vítor 1.09, Cavalieri sofre 0.80 gol por jogo. É óbvio que os primeiros jogaram mais vezes e que a média de Cavalieri ainda pode subir. Mas pelo andar dos números, o goleiro pode entrar para a galeria dos melhores da história. Se ainda não entrou...
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