5 de mar. de 2014

ALGO DE NOVO

Marcelo Sadio/Divulgação
www.estadao.com.br
Adilson Batista é conhecido por armar times fortes taticamente, sem muita preocupação técnica. Sua principal virtue é dar coesão aos setores das equipes por onde passa. O Vasco de Adilson até que vem demonstrando isso, apesar de alguns tropeços.
Para tanto, o treinador não abre mão de seus três volantes. Adilson tem a convicção que dessa forma obtém um sistema defensivo consistente e deixa Douglas livre para criar. Em tese a coisa deveria funcionar bem, mas não é assim. Alguns resultados demonstraram certa fragilidade da proposta de jogo. Houve empates contra Boa Vista e Macaé, logo no início da competição, e com o Nova Iguaçu. Houve também derrota para a Cabofriense, algo inesperado em São Januário.
Acontece que Adilson Batista perdeu Felipe Bastos e Guiñazu ao mesmo tempo, o que pode representar uma dádiva para o torcedor. Sem reposição no elenco, o treinador se viu forçado a lançar Dakson contra o Resende. O meia é um jogador ofensivo e tem alguma qualidade. Ao lado de Douglas pode render bem. Apesar dos cinco meses afastado dos gramados devido a uma lesão, Dakson tem tudo para fazer uma boa apresentação logo mais.
Não quero dizer com isso que Dakson seja a solução para os problemas. O que tento expôr é que há alguma esperança de mudança. A partir de hoje o técnico pode se convencer a abandonar os três volantes e atuar com dois meias. Caso o time jogue bem, quem sabe Adilson Batista não mude suas convicções? É esperar para ver.

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