6 de mar. de 2014

MANIA DE TREINADOR

forzaitalianfootball.com
Todo treinador de seleção funciona da mesma maneira. Tem suas convicções fechadas e precisa combater a feroz opinião pública que, frequentemente, indica nomes para convocações. Na Argentina, o caso é em torno de Carlitos Tévez e Alejandro Sabella. O país clama pelo atacante e o técnico sequer dá ouvidos.
Tévez é artilheiro do campeonato italiano com 15 gols. Seu time, a Juventus, lidera a competição com folga e vai conquistar mais um scudetto. Os nomes de Sabella para o ataque já estão fechados: Messi, Higuaín, Palacio, Aguero e Lavezzi. Quando questionado sobre Carlitos, saca de pronto a resposta padrão: "não falo de jogadores não convocados". 
A imprensa argentina especula que Tévez não tem a simpatia do treinador por conta de seu apoio incondicional a Diego Maradona em 2011, quando o ex-jogador foi afastado do comando da seleção portenha. Além disso, Julio Grondona, o presidente da AFA, não morre de amores pelo atacante.
Tévez é um sujeito controverso. Já brigou com Alex Fergunson, na época de Manchester United, e com Roberto Mancini, quando defendeu as cores do Manchester City. Apesar de seu temperamento, seria de fato uma figura interessante na Copa do Mundo do Brasil. Não ter Tévez aqui é mais uma baixa. Sua ausência não se compara à ausência de Ibrahimovic, por exemplo, mas ainda assim gera alguma lamentação.

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