29 de mar. de 2014

INTELIGÊNCIA PARA VENCER

Admito que me surpreendeu a maneira como o Vasco atuou na primeira partida da semi-final do Carioquinha. Foi um time absolutamente consciente de suas atitudes em campo, mais na primeira etapa do que na segunda.
O desequilíbrio na parte final do jogo veio em função de gol sofrido e das desavenças entre os jogadores. Não há como se manter equilibrado em meio as confusões, discussões e agressões. Isso faz parte do jogo em si. O esporte lida com essas variáveis.
Afora esse desvio, que não foi insignificante, o time se comportou com bastante equilíbrio tático. Mesmo tendo que inverter a desvantagem do empate, o Vasco manteve a posse a bola com sensatez. Tocou de um lado para o outro, esperando o melhor momento para avançar. O time de Adilson Batista conseguiu criar boas chances de gol e poderia ter saído com a vitória na primeira etapa.
Mesmo sofrendo o gol no início do segundo tempo, a equipe conseguiu dar volume ao seu jogo até chegar ao empate. O gol que tomou foi originado de um cochilo do setor esquerdo de defesa, mas também mérito de Jean que fez grande jogada. 
A vantagem tricolor continua para o segundo jogo, mas não creio em uma forma diferente de jogar do Vasco. E não há porque não ser assim. Manter a posse de bola e fazê-la rodar é a melhor maneira de tentar furar o bloqueio de Renato Gaúcho. O Tricolor virá precavido e, sem Jean, Renato Gaúcho poderá optar por um sistema que privilegie o setor defensivo. Como consequência, o time de São Januário precisará, ainda mais, de paciência e inteligência.

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