13 de mar. de 2014

JOGO É JOGO

Fosse ontem o campeonato estadual, o Flamengo não teria nenhuma dificuldade em vencer o Bolivar. Trata-se de um time mais fraco, tecnicamente, que o rubro-negro. Não há ali nenhum jogador brilhante a ponto de justificar o tropeço no Maracanã.
Sendo assim, podemos inferir que o Flamengo perdeu pontos para ele mesmo. Por conta de uma exagerada valorização da Libertadores e de todo o clima que é gerado em torno da competição, uma simples partida vira uma decisão de título.
Não quero diminuir o time boliviano que demonstrou certa organização defensiva e competência para converter as chances que teve. O Bolivar, em muitos momentos do jogo, parecia mais consciente do que o próprio Flamengo. Faltou uma certa dose de maturidade aos comandados de Jayme de Almeida, especialmente quando conseguiram virar o jogo.
Pode-se alegar, e não será uma falsa alegação, que alguns jogadores fizeram falta. Léo Moura e André Santos poderiam contribuir com muita experiência, dosando o ímpeto agressivo da equipe logo após o segundo gol de Éverton. Mas nem essas ausências podem justificar a derrota travestida de empate.
Para se ganhar a Libertadores é preciso inteligência, além de um bom elenco. Antes de mais nada, é necessário que se retire do clube o peso da competição. Não há nada de mais em se vencer o Bolivar, mesmo que jogando na altitude. Jogo não é guerra!
  

Nenhum comentário: