23 de mai. de 2014

MAIS UMA APOSTA

placar.abril.com.br
O Botafogo criou, nos últimos anos, uma espécie de obsessão pelo mercado sul-americano. A mania se justifica pelos baixos preços dos jogadores e o retorno que eles podem trazer. São investimentos baratos e que envolvem riscos, como quaisquer outros. A diferença é que se der errado, o prejuízo é menor.
Loco Abreu deu certo. Trouxe dinheiro e título. É verdade que deu muito trabalho na hora de sair, mas isso faz parte do jogo. Lodeiro foi uma boa contratação, afinal ajudou o time a voltar para a Libertadores depois de muitos anos. Arévalo Rios não significou nada para o clube. Passou por lá e muita gente nem lembra. Herrera, embora criticado, sempre se doou nos jogos. Jamais fugiu de suas responsabilidades.
A bola de vez é a ambição por Maxi Rodriguez, jogador uruguaio, com pouca expressão em seu país e claudicante no futebol brasileiro. Maxi, antes de chegar ao Grêmio, só defendera o inexpressivo Montevideo Wanderers. Em seu currículo não há nada que justifique a insistência do Botafogo em contratá-lo.
Um momento tão delicado como este que o clube atravessa não permite extravagâncias. Se o Botafogo persiste em querer Rodriguez, ele precisa valer a pena. Caso contrário será dinheiro jogador fora o que, há de se convir, é uma atitude pouco prudente para os dias atuais.

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