14 de ago. de 2015

O PASSADO SEMPRE VOLTA

abril.com.br
Kaká tem 33 anos e jogou seu último mundial em 2010 quando se esperava dele um protagonismo que não veio. Em 2002 era apenas um garoto, mas se beneficiou em participar de um grupo campeão. Em 2006, formava, ao lado de nomes badalados do futebol internacional, o chamado quadrado mágico: Ronaldinho, Kaká, Ronaldo e Adriano. O quadrado não engrenou e o meia também.
Kaká tem brilho e trajetória robusta no esporte e isso é história contada com números, títulos e gols. Ninguém veste as camisas de São Paulo, Real Madri e Milan à toa. Foi ídolo por onde passou e sempre demonstrou grande habilidade, dentro e fora de campo. Voltar à seleção brasileira depois de tanto tempo é até um prêmio para o jogador.
Muitos criticam a sua convocação argumentando que Kaká não estará no mundial da Rússia. Eu penso o contrário: temos escassez de meias. O Brasil joga, desde muito tempo, sem jogadores que pensem o jogo. Kaká poderia ser este homem. Quando imagino o jogador, o associo a Pirlo  que jogou como terceiro homem nos últimos anos de Azurra e se saiu muito bem. 
Dunga tem convocado remanescentes de 2010, como uma forma de trazer mais experiência e confiança para seu grupo de novatos. Maicon teve sua chance e desperdiçou com indisciplina. Robinho já foi chamado. Kaká também terá sua vez. Sobre os dois primeiros, realmente os considero ultrapassados. Não pelo futebol que jogam, mas por atuarem em posições de reposição menos complicada. Já a função de Kaká está em extinção e pode ser importante ter alguém com suas características no grupo. Vejamos se Dunga terá vida até a Rússia. Aí então, vejamos também se Kaká terá fôlego até lá.

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