5 de dez. de 2015

A VEZ DAS LUVAS

Toda decisão de campeonato já carrega consigo dramas suficientes para entrar para a história. Entretanto, algumas finais são mais marcantes por alguns detalhes bem peculiares. Um gol irregular, um outro de barriga ou de falta no último minuto.
A decisão da Copa do Brasil 2015 ficará lembrada pela atuação de um goleiro. Fernando Prass foi gigante. Cumpriu seu dever e muito mais. Além de ter feito as defesas de pênaltis, vestiu a camisa de um atacante, encarnou Evair e cobrou a penalidade da vitória.
Acho muito gratificante quando um goleiro vira protagonista da história. Ele é, dentre todas as posições, a mais sofrida. O goleiro é sempre o primeiro a chegar e o último a deixar o campo de treinos. Seu trabalho é sempre redobrado. Em um jogo, suas defesas, por vezes, não são lembradas. Por outro lado, suas falhas são imperdoáveis, pois sempre resultam em gol do adversário.
Fernando Prass honrou a profissão. Debaixo das traves ou na marca da cal, o goleiro deixou orgulhosos monstros, como: Jean Marie Pfaff, Walter Zenga, Dasayev, Taffarel, Michel Preud'homme e tantos outros. 

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