Se Eduardo Bandeira de Mello desistiu de chefiar a delegação da CBF nos Estados Unidos é porque, seguramente, decisões importantes se avizinham na Gávea. O clima político ferve no Flamengo. Há alguns postulantes ao cargo de Rodrigo Caetano. O Diretor permaneceu, mas sua alma já está encomendada faz tempo. Bastam novas derrotas para tudo mudar outra vez.
A desistência de Bandeira foi uma decisão política. Ele não pode largar seu posto nesse momento de indefinições, sob pena de se enfraquecer ainda mais dentro do Flamengo. Por outro lado, o Presidente deixa escapar uma ótima oportunidade de reatar laços políticos importantes na CBF. Se sua relação com a Federação Carioca é muito ruim, ainda havia alguma esperança de se salvar na Confederação. Por isso, Eduardo vai marcar presença na partida de estreia da Seleção na Copa América, dia 4 de junho, na Califórnia, contra o Equador. É uma maneira de demarcar território, de demonstrar as intenções.
O mandatário rubro-negro vive assim: entre a cruz e a espada. De um lado, faz uma das melhores administrações financeiras que o clube já viveu. Por outro, demonstra total inabilidade política para conduzir os rumos do futebol. Ele não tem essa veia da malandragem, tão cara aos administradores da bola. Vai ficar marcado como o presidente fracassado porque não ganhou muitos títulos. Essa é a dura realidade do mundo do futebol.
Toda essa crise conjuntural que vive o futebol do Flamengo passa pelo esvaziamento de Rodrigo Caetano. Ele é figura central dos embates entre correligionários de Eduardo Bandeira. Caetano é centralizador. Tem uma maneira muito abrangente de administrar as coisas. O dirigente tem tentáculos em muitos setores e isso, seguramente, incomoda.
Caetano está mantido. Entretanto, o Flamengo busca um nome para co-gerir o departamento de futebol. Alguém que possa fazer uma sombra, por assim dizer, a Rodrigo. A decisão, bancada por Bandeira de Mello, é uma clara tentativa de agregar gregos e troianos. Pretende o Presidente, com isso, apaziguar os ânimos nos bastidores rubro-negros.
Contudo, a manobra acaba por fragilizar ainda mais Rodrigo Caetano. Se o time continuar perdendo, mesmo com a chegada de mais um dirigente, a culpa será do antigo gestor. Se o Flamengo começar a vencer, será mérito de quem chegou, e não de quem já estava.
Toda essa crise conjuntural que vive o futebol do Flamengo passa pelo esvaziamento de Rodrigo Caetano. Ele é figura central dos embates entre correligionários de Eduardo Bandeira. Caetano é centralizador. Tem uma maneira muito abrangente de administrar as coisas. O dirigente tem tentáculos em muitos setores e isso, seguramente, incomoda.
Caetano está mantido. Entretanto, o Flamengo busca um nome para co-gerir o departamento de futebol. Alguém que possa fazer uma sombra, por assim dizer, a Rodrigo. A decisão, bancada por Bandeira de Mello, é uma clara tentativa de agregar gregos e troianos. Pretende o Presidente, com isso, apaziguar os ânimos nos bastidores rubro-negros.
Contudo, a manobra acaba por fragilizar ainda mais Rodrigo Caetano. Se o time continuar perdendo, mesmo com a chegada de mais um dirigente, a culpa será do antigo gestor. Se o Flamengo começar a vencer, será mérito de quem chegou, e não de quem já estava.